De um lado, a Associação Brasileira de lésbicas, Gays, Bissexuais Travestis e Transexuais (ABGLT), maior organização do País, com 308 entidades filiadas. De outro, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a maior denominação evangélica do País, que lida com milhões de fiéis. Em comum, um objetivo: obter, por escrito, compromissos de candidatos à Presidência da República. A associação quer apoio às causas do movimento, como a aprovação de uma lei sobre o casamento igualitário e a criminalização da homofobia. Já a convenção busca uma afirmação com os compromissos da igreja, entre os quais a oposição clara às duas reivindicações dos gays. O debate sobre os direitos dos homossexuais foi introduzido na campanha eleitoral após a polêmica sobre o programa de governo de Marina Silva. A candidata do PSB chegou a divulgar uma versão que incluía a defesa de reivindicações históricas da causa gay. Depois, divulgou uma errata excluindo essa defesa. A presidente Dilma Rousseff aproveitou e passou a se declarar a favor da aprovação de uma lei sobre criminalização da homofobia - algo que seu governo não se empenhou em aprovar durante seus quase quatro anos de gestão.(Fonte: O Estado de São paulo)
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