A ceia convocada e patrocinada por Jesus é a resposta dele à traição de Judas, de Pedro e de outros tantos. É um banquete aberto a todos, não é para os melhores, nem para os puros e santos. Jesus deu o primeiro pedaço, - que era reservado às pessoas importantes, - para o Judas. Foi o extremo gesto de amor para com aqueles que traem o seu projeto de amor. Nenhum julgamento ou condenação por parte de Jesus, mas uma extrema chance para quem estava errando. No banquete Jesus se torna ‘pão que alimenta’ que dá força e que motiva para a vida, de modo que os que comem dele se tornem por sua vez, pão para os outros. Receber indignamente o corpo do Senhor acontece quando comemos, mas não nos tornamos alimento para os demais. Ou seja, quando deixamos de partilhar e de sermos solidários com os famintos de pão e justiça. Jesus inaugura no banquete a nova aliança alicerçada na solidariedade e no serviço, e não na lei e nas normas litúrgicas. Na antiga aliança eram os homens que prestavam culto e serviço a Deus, mas com Jesus é o próprio Deus visível em Jesus que se coloca à mesa para nos servir. Aprendemos que servir aos homens é servir a Deus! O nosso celebrar muda radicalmente: na eucaristia é Deus que nos serve para que aprendamos a servir, deixando de lado disputas, rivalidades e ambições mesquinhas. Bom apetite!
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