Mais uma acusação de corrupção contra o senador Aécio Neves (PSDB) veio à tona; os executivos Marcelo Odebrecht e Henrique Valladares disseram, em delação premiada, que o tucano recebeu R$ 50 milhões para defender interesses das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez nas obras das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia; a propina teria sido acertada em 2008, quando Aécio era governador de Minas Gerais;
Um dos principais executivos da Odebrecht, Marcio Faria, afirmou em sua delação premiada que Michel Temer participou de uma reunião em que foi acertada uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB, em contrapartida a um contrato na Petrobras; o valor hoje equivale a R$ 126 milhões e o acerto teria ocorrido no escritório político de Temer, em São Paulo;
O atual ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, é acusado de ter recebido R$ 17,9 milhões de caixa 2 para estruturar o PSD para a disputa eleitoral de 2014, a primeira do partido criado por ele; as afirmações são do ex-diretor da Odebrecht Benedicto Júnior sem seu acordo de delação premiada
O ex-diretor-presidente da Odebrecht Benedito Barbosa da Silva Junior afirmou, em acordo de delação premiada, que o hoje ministro da Casa Civil e homem forte do governo do presidente Michel Temer, Eliseu Padilha, cobrou o pagamento de propina no valor de 1 por cento do contrato de uma linha de trem no interior do Rio Grande do Sul, cujo contrato, nas mãos da empreiteira, era estimado em 323 milhões de reai; "Ele (Padilha) fazia jus ao pagamento de 1 por cento e a gente aceitou a fazer o pagamento", completou
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