Tudo indica que a postagem sobre o discurso do governador do Maranhão em Jenipapo dos Vieiras está rendendo. O número de acessos ao post quadruplicou. Sinal de vivo interesse. Lideranças indígenas encaminharam vários comentários confirmando o que o blogueiro, - sem usar 'jocosidade e zombeteiras,' - tentou retratar sobre a realidade escolar indígena. Afinal, para quem acompanha minimamente a realidade escolar indígena no Estado, - só para ficar nisso, - sabe que não há nenhuma novidade, e o exposto é de domínio público. Compreensível a reação de quantos têm que rezar a cartilha e oferecer incensos ao chefe de turno para evitar a exoneração! O espantoso é achar ainda que quem critica o faça com o único intuito de desgastar ou derrubar quem é chamado a administrar com seriedade e responsabilidade. Parece ser uma tônica da 'entourage' desse governo: criticou, logo você é oposição! Inimigo de um governo democrático e socialista. Não precisa citar nomes, mas quem de nós não lembra as exonerações daqueles funcionários que se recusam, por coerência moral, a concordar sempre e em tudo com aquilo que o executivo fala e decide? Todos têm que elogiar e 'babar' sob pena de serem considerados inimigos do rei.
Dito isso queria lembrar a alguns superintendentes do governo do Estado que mexem com 'essas coisas' que faz quase 30 anos que a FUNAI deixou de ser responsável da educação escolar indígena. Eu ainda não tinha cabelos grisalhos na época! Não utilizem esses senhores essa argumentação descabida, como se o quase falido órgão indigenista federal tivesse descarregado sobre os Estados somente no ano passado a educação indígena. É bom lembrar que o reconhecimento de uma 'escola indígena' é feito pelo Conselho Estadual da Educação' e não pelo Federal. Isso para provar que cabe sim, aos Estados proporcionar (planejar, contratar, pagar, formar, construir, fiscalizar, distribuir material didático e merenda, pegar e deixar alunos...) a educação Escolar Indígena, muito embora as Diretrizes Básicas, sem falar na grana (Fundeb, etc.) venham do Governo Federal. Uma última coisa queria lembrar a esses senhores administradores e que é gravíssima: esse governo, como os anteriores, continua descontando INSS do contracheque sem repassar integralmente ao órgão federal. Convido os professores indígenas e não indígenas a irem às Agências do INSS do seu município e verificarem a totalidade dos repasses. Depois, voltaremos a falar. Nisso não há nada de jocoso e zombeteiro prezado superintendente! Só realidade dramática!
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