Quando o papa Bento XVI no domingo passado fez referência a Judas estava colocando o dedo numa ferida sempre mais aberta: a divulgação de cartas secretas que continham denúncias de corrupção e brigas internas ao vaticano. O papa disse que a falsidade que caracterizou a conduta de Judas foi a falsidade que ‘é o sinal de satanás’! É desses dias a notícias de que os investigadores calculam que além do mordomo do papa e de um técnico de informática, haja o envolvimento de mais 20 pessoas. Ainda não foram revelados os nomes, mas parece ser questão de dias. Quanto ao julgamento só depois do dia 20 de setembro e, claramente, a portas fechadas. O ‘affaire’ está rendendo exposição demais segundo o Vaticano e um julgamento de portas abertas atrairia para Roma jornalistas de toda parte do mundo, o que não agrada ao estilo vaticano. Seja como for a igreja terá repensar o seu ‘sistema de governo’, não tanto para evitar ‘espionagem interna’, mas para se tornar sempre mais fiel ao mandato que diz ter recebido diretamente de Cristo, o servidor que não quis ser rei!
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