A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), área do Ministério da Saúde criada para coordenar ações de atenção à saúde dos povos indígenas, realizou nesta quarta (6) uma convocatória pública para a seleção de entidades voltada aos convênios de atenção à saúde indígena. Porém, a forma como o chamamento está sendo feito vem gerando críticas de representantes indígenas devido a denúncias de ligações de políticos com empresas terceirizadas pela contratação de funcionários. O caso teve início quando a Associação Hutukara Yanomani teve acesso a uma gravação em que coordenadores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomani e da Missão Evangélica Caiuá, juntamente com o deputado estadual João do Xingu (PSL) acertam detalhes sobre contratações e distribuição de cargos em um até então suposto chamamento público, que foi confirmado nesta quarta sem consulta às instâncias de representação ou controle social dos povos indígenas. A associação protocolou a denúncia e ainda pediu providências para a proteção da saúde e vida dos povos Yanomani e Ye’kuana’. "Aumentaram os recursos, mas não melhorou a saúde e a qualidade de vida. Hoje existe mais remoção do que prevenção dentro da TI Yanomami. Chama a atenção o fato de que em 2012 foram gastos R$ 16.500,00 com o pagamento de funerária. E no período de janeiro a setembro de 2013 esse gasto aumentou para R$ 81.880,00", informa trecho do documento de denúncia da Associação Hutukara”. Para lideranças indígenas, a falta de consulta para este chamamento público é de se estranhar. Entre 1999 e 2009, sob a criação do Subsistema de Saúde Indígena, todos os convênios do governo precisavam de autorização dos Conselhos Distritais. Mesmo com o iminente vencimento do prazo de dois anos de contrato das entidades conveniadas, os indígenas questionam porque apenas agora, e num prazo curto, a Sesai decidiu fazer o processo. Embora o montante da Sesai tenha aumentado, de R$ 690,7 milhões em 2012 para R$ 920 milhões em 2013, um aumento de quase 230 milhões, vários casos de ingerência e mortes continuam assolando as populações de índios. Vale ressaltar que em setembro, quatro crianças Araweté foram a óbito depois de dias com diarreia e vômito. No Maranhão, até a metade deste ano, 12 crianças do povo Guajaara morreram de doenças de fácil tratamento, incluindo gripes que evoluíram para broncopneumonia.(Fonte: ADITAL)
Comentário do blogueiro - Melhor se abster de fazer comentários para que não se diga que é fácil acusar desde fora ou sem ter pleno conhecimento de causa...O fato é que existem muitas 'boquinhas' comendo com a grana para a saúde indígena. O esquema é velho e conhecido, mas ninguém quer intervir e falar, porque a 'boca está .....ocupada'!
Comentário do blogueiro - Melhor se abster de fazer comentários para que não se diga que é fácil acusar desde fora ou sem ter pleno conhecimento de causa...O fato é que existem muitas 'boquinhas' comendo com a grana para a saúde indígena. O esquema é velho e conhecido, mas ninguém quer intervir e falar, porque a 'boca está .....ocupada'!
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