Terminou como previsto: goleada da Espanha sobre a Itália. A seleção italiana mostrou o seu verdadeiro rosto. Frágil, pouco inspirada, com deficiências evidentes em todos os setores. Mediocridade total. Afinal, a seleção azzurra tinha ido longe demais. Acertando alguns jogos iludiu os próprios jogadores e os torcedores que poderia fazer frente à ‘Fúria’ espanhola que colocava em prática o que vem decorando nesses últimos anos com extrema facilidade. Jogadas ensaiadas, habilidades individuais bem acima da média e criatividade. Haverá quem diga que a seleção italiana foi prejudicada pela saída precoce de Chiellini e, posteriormente, de Thiago Mota, deixando o time italiano com 10 jogadores. Não há como negar que o destino final da Itália já estava decretado com os 2 gols realizados ainda no primeiro tempo. Ironia da vida: as duas finalistas europeias mostraram no gramado o que não conseguem mostrar na economia. Hoje Itália e Espanha estão à beira do rebaixamento social e econômico. Essas pequenas vitórias não serão suficientes para motivar bancos e governos a apostarem nesses dois países. Amanhã se volta à normalidade. Desemprego, falta de empréstimos, crises e reformas fiscais onde, mais uma vez, serão os ‘torcedores’ das duas seleções a pagar a conta. Lágrimas só nas faces de trabalhadores e trabalhadoras da Espanha e da Itália!
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