O principal destino desta expansão em Carajás será o mercado asiático?
FERREIRA: Estava ocorrendo uma anomalia no mundo: os G-7 serem os principais consumidores de matéria-prima. Hoje, pelo menos dois terços da população mundial estão na Ásia. Estamos vendo um deslocamento (do consumo de minério) para países da Ásia.
Como a Vale trabalha com a hipótese de um freio na economia chinesa?
FERREIRA: Sempre vi previsões de catástrofes sobre a China. ...Tenho recebido (muitas pessoas dizendo): "Há uma bolha de imóveis na China". Essa "bolha" é uma oferta bem maior, em algumas cidades.... O sistema de logística da China, construído há tão pouco tempo, já está dando sinais de fadiga. ....Não devemos (a Vale) nos limitar à China.....
Qual o percentual desses outros países asiáticos nas receitas da companhia?
FERREIRA: Não é muito grande ainda. Taiwan, por exemplo, é um mercado importante e nós já temos uma planta de níquel lá. O Vietnã ainda está uns quinze anos atrasado em relação ao consumo, na comparação com a China.
A licença prévia de Carajás é importante, mas a questão ambiental ainda tem um impacto grande nos projeto de crescimento da companhia?
FERREIRA: Em janeiro deste ano tivemos a licença do N5-Sul (parte da mina N5, na Serra Norte de Carajás), a primeira licença lá nos últimos dez anos. A licença prévia da Serra Sul, S11D, é um fato histórico. Não gosto de ficar reclamando de governo, gosto de saber o que a gente pode fazer melhor.
A Vale tem hoje disputas judiciais em relação ao pagamento de impostos sobre lucros de subsidiárias no exterior e cobranças por exploração mineral. São cerca de R$ 30 bilhões, mas só uma pequena parte está provisionada. A Vale reclama que tem de pagar em dinheiro. A Vale está sendo discriminada?
FERREIRA: Nós queremos discutir o mérito desse assunto. Por enquanto nós discutimos de que forma somos dispensados de fazer o depósito, ou se vamos fazer o depósito em dinheiro para poder discutir o mérito da questão.
FERREIRA: Estava ocorrendo uma anomalia no mundo: os G-7 serem os principais consumidores de matéria-prima. Hoje, pelo menos dois terços da população mundial estão na Ásia. Estamos vendo um deslocamento (do consumo de minério) para países da Ásia.
Como a Vale trabalha com a hipótese de um freio na economia chinesa?
FERREIRA: Sempre vi previsões de catástrofes sobre a China. ...Tenho recebido (muitas pessoas dizendo): "Há uma bolha de imóveis na China". Essa "bolha" é uma oferta bem maior, em algumas cidades.... O sistema de logística da China, construído há tão pouco tempo, já está dando sinais de fadiga. ....Não devemos (a Vale) nos limitar à China.....
Qual o percentual desses outros países asiáticos nas receitas da companhia?
FERREIRA: Não é muito grande ainda. Taiwan, por exemplo, é um mercado importante e nós já temos uma planta de níquel lá. O Vietnã ainda está uns quinze anos atrasado em relação ao consumo, na comparação com a China.
A licença prévia de Carajás é importante, mas a questão ambiental ainda tem um impacto grande nos projeto de crescimento da companhia?
FERREIRA: Em janeiro deste ano tivemos a licença do N5-Sul (parte da mina N5, na Serra Norte de Carajás), a primeira licença lá nos últimos dez anos. A licença prévia da Serra Sul, S11D, é um fato histórico. Não gosto de ficar reclamando de governo, gosto de saber o que a gente pode fazer melhor.
A Vale tem hoje disputas judiciais em relação ao pagamento de impostos sobre lucros de subsidiárias no exterior e cobranças por exploração mineral. São cerca de R$ 30 bilhões, mas só uma pequena parte está provisionada. A Vale reclama que tem de pagar em dinheiro. A Vale está sendo discriminada?
FERREIRA: Nós queremos discutir o mérito desse assunto. Por enquanto nós discutimos de que forma somos dispensados de fazer o depósito, ou se vamos fazer o depósito em dinheiro para poder discutir o mérito da questão.
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