A Polícia Federal anunciou nesta quinta-feira a prisão de 18 suspeitos por elos com o assassinato do líder indígena Nísio Gomes, do Mato Grosso do Sul, que está desaparecido desde novembro de 2011. Cerca de 40 homens armados levaram o líder de um acampamento indígena Guarani-Kaiowá, e seu corpo jamais foi encontrado. A polícia só confirmou a morte na semana passada, após se dar conta de que uma testemunha que relatou ter visto Gomes vivo tinha sido paga para dar falso depoimento.Gomes era o líder de um grupo guarani que tinha decidido retornar à sua terra natal após ter sido expulso por fazendeiros. Um porta-voz da Polícia Federal em Ponta Porã disse que dos 18 presos, dez integram uma empresa de segurança privada supostamente contratada para atacar o acampamento, e oito são fazendeiros suspeitos de terem sido os mentores do crime.
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