"... a nossa alma assemelha-se à Igreja, a nossa alma assemelha-se a Maria. Os padres do deserto dizem que Maria, a Igreja e a nossa alma são femininas e aquilo que se diz de uma, analogamente pode-se dizer da outra. A nossa alma também está à espera, nesta espera da vinda do Senhor; uma alma aberta que chama: 'Vem, Senhor'." "E eu pergunto-me: estamos em espera ou estamos fechados? Estamos vigilantes ou estamos seguros num hotel, ao longo do caminho e já não queremos andar para frente? Somos peregrinos ou somos errantes? Por isso a Igreja nos convida a rezar isto: Vem abrir a nossa alma e que a nossa alma seja, nestes dias, vigilante em espera. Vigiar! A nossa alma está aberta ou está fechada, e colocamos na nossa porta um cartãozinho, muito educado que diz: Pede-se para não perturbar!" Que seja uma alma aberta, que seja uma alma grande, para receber o Senhor nestes dias e que comece a sentir aquilo que amanhã na antífona nos dirá a Igreja: 'Sabei que hoje vem o Senhor! E amanhã vereis a sua glória!"
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