"O profeta é aquele que escuta as palavras de Deus, sabe ver o momento e projetar o futuro. Ele tem dentro de si estes três momentos: passado, presente e futuro". Assim se manifestou Francesco na sua reflexão cotidiana. "O profeta é consciente da promessa e tem em seu coração a promessa de Deus. Ele vive, recorda e repete essa promessa. Depois olha o presente, olha o seu povo e sente a força do Espírito para dizer uma palavra que ajude o povo a se levantar, a continuar o caminho em direção ao futuro. O Senhor sempre protegeu o seu povo, com os profetas, nos momentos difíceis, nos momentos em que o povo estava desencorajado ou destruído, quando não havia o Templo, quando Jerusalém estava sob o poder dos inimigos, quando o povo se perguntava: O Senhor nos prometeu isso! O que acontece agora"? Quando no povo de Deus falta profecia, está faltando alguma coisa: falta a vida do Senhor. Quando não há profecia a força recai sobre a legalidade, toma lugar o legalismo", frisou o pontífice. "Quando no Povo de Deus não há profecia o vazio causado é ocupado pelo clericalismo. É este clericalismo que pergunta a Jesus: Com que autoridade você faz estas coisas? Com que legitimidade? E assim, a memória da promessa e a esperança de ir em frente são reduzidas apenas ao presente: nem passado e nem futuro esperançoso. O presente é legítimo e se é legítimo vai em frente." Que não nos cansemos de ir adiante! Que não nos fechemos nas legalidades que fecham as portas. Senhor, liberta o teu povo do espírito do clericalismo e ajude o teu povo com o espírito da profecia." (Fonte: Rádio Vaticana)
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