De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), as comunidades indígenas da região vêm reivindicando a finalização da regularização fundiária e a retirada dos não índios da Terra Indígena Krikati. Iniciativas que, de acordo com a fundação indigenista, foram retardadas em função dos recursos judiciais ajuizados pelos atuais ocupantes da área. Após várias idas e vindas, a Funai já começou a notificar os ocupantes de propriedades não regularizadas a deixarem a área entre 30 e 45 dias. Os ocupantes em situação regular, ou seja, de boa fé, serão indenizados, segundo informações da Funai. É bom lembrar que a terra Indígena Krikati está homologada e registrada como patrimônio da União e não cabe mais recurso. Os índios da Terra Indígena Krikati também cobram da Eletronorte compensações pela operação das torres de alta tensão, instaladas na área. A empresa ainda está analisando a questão e informou que deve se pronunciar em breve.A principal reivindicação constante do documento entregue pelos índios à Funai atende a interesses de outras comunidades indígenas maranhenses, incluindo os Guajajaras, que também participam do bloqueio da MA-280: a mudança da gestão do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) no Maranhão, com a saída dos atuais coordenadores. O documento é assinado pela Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima).Em julho do ano passado, índios ligados à Coapima já haviam ocupado a sede estadual do Dsei por dez dias e a Estrada de Ferro Carajás.
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