Na reunião de líderes de partidos que em que foi definido o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) como relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado foi obrigado a se comprometer em dar relatório em favor da saída da presidente. Segundo a coluna Painel, da Folha, os líderes da oposição deixaram o jantar na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convictos de que o parecer de Arantes recomendará a cassação da petista. "O futuro do país foi forjado naquela noite", disse um dos presentes. A oposição quis emplacar Rodrigo Maia (DEM-RJ), questionando se Jovair Arantes manteria o acordo, mas saiu convencida. Interlocutores do petebista dizem, entretanto, que ele não tem compromisso nem com o governo, nem com a oposição. Líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes é conhecido por defender os interesses de Eduardo Cunha na Casa. Ele patrocinou a troca de um deputado que votou contra o peemedebista e afirma que Cunha, réu no processo do petrolão, tem condições de permanecer no cargo até que a Justiça dê uma palavra definitiva sobre o caso. (Fonte: Painel da Folha, 18/03)
Comentário do blogueiro - Era evidente que isso ia acontecer. Nada de novo. Trata-se agora, de ver se o governo consegue 171 deputados para impedir a cassação sendo que a comissão pedirá fatalmente a saída da Dilma. Agora, a Globo, - que como Moro pedia 'ouvir a voz da rua' - diante das manifestações pró-Dilma-democracia, não pedem mais de ouvir a voz da rua, e sim a do Congresso, ou seja, da comissão do impeachment favorável à saída da petista. Engraçado se não fosse trágico.
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